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A protecção e a preservação do meio ambiente

 é um dever não só do Estado, mas também do cidadão

Os oceanos cobrem quase três quartos da superfície da Terra. Contêm nove décimos dos seus recursos hídricos e abrigam mais de 97% dos seres vivos existentes no nosso planeta. São uma parte essencial da nossa biosfera, influenciam o nosso clima e afectam a nossa saúde e bem-estar.
Na verdade, sem os oceanos, não haveria vida no nosso planeta.

Há apenas 50 anos, o mar era ainda, em grande medida, um espaço natural intacto, mas hoje, a poluição – 80% da qual provêm de actividades realizadas em terra – ameaça a saúde dos oceanos, em particular das zonas costeiras, que são as mais produtivas do meio marinho. Os cientistas receiam que a capacidade de regeneração dos oceanos acabe por ser inibida pelo nível de poluição produzida pelo homem.

Os oceanos são explorados como nunca antes o foram. A maior parte das zonas de pesca do mundo já atingiram o potencial máximo no que se refere a capturas de peixes. Hoje em dia, assiste-se a uma exploração excessiva de 25% das populações de peixes, enquanto cerca de 50% são plenamente utilizadas. Isto faz com que as capturas não possam aumentar senão em 25% das zonas. A pesca excessiva não só ameaça o equilíbrio e a viabilidade de todo o ecossistema marinho
como reduz o crescimento económico e compromete a segurança alimentar e os meios de subsistência dos habitantes das zonas costeiras, em especial nos países em desenvolvimento.

A maior ameaça ao meio marinho provém não do derrame de petróleo no mar ou do lançamento de resíduos, mas sim das actividades humanas levadas a cabo em terra.

As actividades humanas ligadas à expansão urbana, como a construção de portos, marinas e obras de protecção da costa, a exploração do petróleo e do gás, as actividades extractivas, o turismo e as práticas haliêuticas destrutivas, provocaram uma degradação dos recifes de corais, litorais, praias e fundos marinhos. Alguns habitats importantes para a biodiversidade marinha estão a ser agredidos. As zonas onde se reproduzem e alimentam espécies marinhas que são de uma importância vital para a segurança alimentar mundial estão a ser destruídas. Cerca de 11% dos recifes de coral do mundo haviam já sido destruídos antes de 1998 e, só nesse ano, mais 16% foram gravemente afectados. Segundo as projecções actuais, se não forem tomadas medidas urgentes, poderá haver perdas da ordem dos 50 a 60%, nesse domínio, nos próximos 30 anos.

(Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar - 2002)

 

 

DENUNCIE AS INFRACÇÕES QUE DETECTAR PARA:

 

   POLÍCIA MARÍTIMA - Costa de Caparica - 21 290 20 52
   POLÍCIA MARÍTIMA - Cascais - 21 486 45 00
   POLÍCIA MARÍTIMA - Ericeira - 26 186 60 70
   POLÍCIA MARÍTIMA - Fonte da Telha - 21 296 11 94
   POLÍCIA MARÍTIMA - Porto - 22 338 96 60
   POLÍCIA MARÍTIMA - Peniche - 262 784 514      

   POLÍCIA MARÍTIMA - Portimão - 28 241 77 14

   POLÍCIA MARÍTIMA - Sao Martinho do Porto - 26 2989 245
   POLÍCIA MARÍTIMA - Lisboa - 21 091 1149 / 55
   POLÍCIA MARÍTIMA - Figueira da Foz - 23 3422 955

 

   
   
   

Greenpeace - Portugal

 

 

      

 

 

 Plásticos no oceano

 

Tempo de vida de alguns materiais no mar

 

Bilhete de metro ou autocarro

3 a 4 meses

Papel /jornal/maço de tabaco

3 a 12 meses

Fósforos

6 meses

Peça de fruta

3 meses a 2 anos

Pastilha elástica

5 anos

Isqueiro Bic em plástico

100 anos

Garrafa de plástico 100 anos

Pneu

100 anos mínimo

Lata de cerveja em alumínio

100 a 500 anos

Brinquedo em  plástico

450 anos

Embalagem aérosol

500 anos

Saco ou  embalagem em plástico

100 -1000 anos

Poliestireno expandido

1000 anos

Cartão multibanco ou credifone

1000 anos

Vidro

4000 anos

Pilhas

Não degradáveis (mercurio e cadmium)

 

 

CHUMBADAS NOS PESQUEIROS

Os pescadores desportivos utilizam, como sabemos, o chumbo como lastro/contrapeso nas montagens para a pesca. Desde as grandes chumbadas de 180/200 grs até aos pequenos chumbos fendidos utilizados na pesca à bóia, são grandes as quantidades de chumbo que diariamente se perdem nos pesqueiros. Com o tempo, a acumulação de chumbo chega a quantidades assustadoras - no Brasil, onde se utilizam lagos naturais ou artificiais para a exploração de pesqueiros pagos, chegou-nos a notícia de que um lago, com cerca de 1,5  hectares e 8 metros de profundidade foi esvaziado para limpeza, ao fim de mais de 20 anos de exploração contínua sem manutenção apropriada, pois os peixes apresentavam vários sintomas estranhos: mortandade generalizada, doenças inexplicáveis, cegueira e indiferença aos iscos utilizados. – entre os variados detritos e lodo com mais de 1 metro de altura existentes no fundo, foram encontradas cerca de DUAS TONELADAS de chumbo, resultante das chumbadas que ali foram ficando,  perdidas pelos pescadores.

Tal perigo não existe, pelo menos a esta escala, nos pesqueiros de mar. No entanto, o perigo está latente e o risco vai aumentando à medida que o tempo passa. Nos rios os riscos aumentam e nos lagos são, obviamente, muitíssimo maiores.

A contaminação dos peixes pelo chumbo, um metal pesado comprovadamente venenoso, provoca a sua entrada na cadeia alimentar - fito e zooplâncton, alevinos e peixes até ao consumidor final – o ser humano.

O envenenamento do ser humano por chumbo afecta drasticamente o sistema nervoso central, envenena o sangue e causa mutações genéticas, e em casos graves provoca retenções urinárias, problemas gastrointestinais e vómitos violentos, cãibras generalizadas, fezes negras e dificuldade na cicatrização de feridas, levando muitas vezes à morte.

Os pescadores que fabricam as suas próprias chumbadas (e são muitos) deverão ter bastante cuidado, evitando a inalação dos fumos durante todo o processo de fabrico.

Em alguns países e também já em Portugal, começaram a ser utilizados materiais alternativos na confecção dos pesos, como o vidro e alguns tipos de pedras. Também a legislação europeia deverá, a breve prazo, proibir a utilização do chumbo na confecção de utensílios para a pesca.

 

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