A corvina americana
ou corvinata real (Cynoscion regalis) é uma espécie invasora, originária
do Oeste do Oceano Atlântico e tem ocorrido em vários locais ao longo da
costa atlântica da Península Ibérica. Em 2016, foi detetada pela
primeira vez no Algarve, especificamente no estuário do Guadiana e está
agora espalhada por toda a costa portuguesa, sendo encontrada com
frequência nos estuários do Sado e Tejo (nestes há relatos de capturas
desde 2013).
Espécies invasoras
são as que se estabelecem em locais fora da sua área de distribuição
natural e que por diversos fatores – como ficarem presas nos cascos de
embarcações ou serem introduzidas deliberadamente para consumo ou fins
recreativos – chegam a um novo local, adaptam-se e ficam a viver na nova
zona. As espécies invasoras podem alterar o funcionamento natural dos
ecossistemas, causando perdas tanto ao nível das espécies nativas como a
nível económico. A solução nunca é simples, já A corvina americana,
sendo uma espécie
muito voraz, alimenta-se praticamente de todos os recursos possíveis,
desde bivalves até à própria corvina legítima. A corvina legítima
(Argyrosomus regius) pode atingir até dois metros de comprimento e quase
cem quilos de peso, ao passo que a corvinata real não atinge, em idade
adulta, mais de um metro de comprimento, e nove quilos de peso.
A corvina americana, sendo uma espécie muito
voraz, alimenta-se praticamente de todos os recursos possíveis, desde
bivalves até à própria corvina legítima.
A corvina legítima (Argyrosomus regius) pode atingir até dois metros de
comprimento e quase cem quilos de peso, ao passo que a corvinata real
não atinge, em idade adulta, mais de um metro de comprimento, e nove
quilos de peso.
Atacam toda a espécie de isco, mas têm uma especial apetência por choco
e sardinha. Atacam fortemente mas cansam-se rapidamente, deixando de dar
luta ao pescador.