Peixe de pequeno porte, geralmente
entre os 10 e os 15cm, de corpo
alongado e da família do arenque, alimenta-se de plâncton e vive em
grandes cardumes entre os 25 e os 100m de profundidade e em
zonas relativamente próximas da costa. Têm apenas uma barbatana
dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal
bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas
ventrais em forma de escudo.
Ainda aparecem de vez em
quando no estuário do Tejo, tal como o arenque, mas cada vez com
maior raridade.
Na costa portuguesa a reprodução
ocorre de Outubro a Abril. Acumula gordura desde o final da
primavera até meados do Outono, para crescer e sobretudo para ter
energia para a reprodução durante os meses seguintes. Esta gordura é
rica em ácidos gordos polinsaturados (principalmente ómega 3), que
lhe confere o típico paladar, tão apreciado pelos portugueses. É
geralmente capturada com a arte do cerco, embora o arrasto, arte
xávega e redes de emalhar também possam capturar
sardinhas, no meio de cardumes de cavalas, carapaus ou biqueirão.
Não é uma espécie para os pescadores
lúdicos ou desportivos, embora já tenham sido capturado alguns arenques à
linha na zona de Cascais.
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