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 PESCA EM BARCO FUNDEADO OU PESCA AO FUNDO

 

 

 

Gostaria agora de vos apresentar o sistema de pesca fundeada (de ora em diante denominado como pesca ao fundo) que melhor tem funcionado comigo. Mais uma vez gostaria de vos explicar, que apesar de não ser um pescador de primeira linha, (admito que) sou um louco por pesca e tento partilhar ideias de modo a ver se aprendo um pouco mais.

         Proponho-vos então o seguinte panorama:

         Local: Algures no mar

         Profundidade: 15m

         Tipo de fundo: Rocha

         Tipo de pesca: Fundo

         Mar: Manso (para não haver enjôos)

A pesca ao fundo obriga-nos a lançar uma âncora. Até aqui tudo bem mas quando toca a puxa-la cá para cima, (à mão) torna-se extremamente difícil. Especialmente se a ancora ficar presa no fundo de rocha. Mas felizmente existe uma solução, a técnica não foi desenhada por mim e eu nem conheço quem a inventou, mas consiste no seguinte:

1. Amarrar a âncora a uma corrente de mais ou menos 3 metros.
2. Amarrar a corrente a uma corda de mais ou menos 30 metros, se bem que as leis marítimas variem de país para país.
3. Teremos de ter um depósito de plástico de +/- 25 litros (tipo deposito de combustível) vazio, fechado e cheio de ar e passamos a corda no buraco da pega e amarramos a mesma corda ao barco, em qualquer amarração (tanto à popa como à proa). Como é lógico se ela estorvar a bordo, é só manda-la para o mar que ela ficará a boiar, com a corda a passar pela pega.    

 

 

4. Pescamos, pescamos (ou não, dependendo da sorte) e quando for para levantar Ferro (ancora) basta fazermos o seguinte:
 a. Amarramos à popa da embarcação a corda.
 b. Aceleramos (quase a planar) a embarcação fazendo um círculo à volta da âncora.

 c. O depósito vazio irá directamente para o fundo e quando menos esperarmos o depósito virá à superfície, com a âncora encaixada nele.
Depois é só dar a volta e apanhar a âncora e o depósito, sem esforço.
Agora sobre a pesca propriamente dita. Convêm conhecer o pesqueiro pois senão arriscamo-nos a apenas perder tempo precioso pois poderíamos estar noutro lado qualquer. Por a zona onde eu pesco normalmente ser de aguas tropicais posso dizer-vos que por aqui o peixe é quase todo como que migratório. Quero com isto dizer que por vezes paramos numa zona onde ontem deu muito peixe e hoje não dá nada. Nestes casos e caso o peixe não esteja a picar, o que eu faço é levantar ferro e procurar outro local onde ele ande. Às vezes quando não dá não dá mesmo, e mesmo que estejamos a trocar de local acabamos por apanhar apenas uma grande seca. 
Eu quando vou pescar ao fundo, normalmente uso apenas um anzol pois apanhar dois ou três peixes de uma só vez é muito giro mas só  quando eles não pesam mais de meio quilo, pois senão habilitamo-nos a ter dois a três peixes de 1 kg a 1,5Kg e só vos digo que é uma carga de trabalhos traze-los cá para cima (especialmente quando levamos material muito leve), mas atenção, que é possível é, pois eu já vi isso acontecer com um amigo meu.
 Sobre a técnica de pescar ao fundo eu trabalho da seguinte forma. Uma chumbada de 350 a 400 gramas, (para levar a isca rapidamente para baixo) depois é só fazer uma ou duas puxadas de linha lateral e colocar os anzóis com a isca preferida.
Caso saibamos que na zona onde iremos pescar anda muito peixe miúdo, que só nos darão é trabalho, ou simplesmente saímos de lá ou então aumentamos o tamanho da isca no anzol. Deste modo, mesmo que o peixe miúdo ande por lá a debicar, a isca aguentará muito mais tempo na água. É de referir também que não é mau de todo ter peixe miúdo a debicar na isca pois este peixe irá chamar à atenção de todos os outros que andarem por perto. 
Para mim o truque de uma boa pescaria ao fundo é o de se criar um bom ambiente (ou seja um feeding frenzying). Os peixes reagem por impulso e se nós criarmos as condições necessárias eles mais facilmente entrarão no seu ciclo de alimentação. Deste modo o que eu tento fazer é o seguinte:

1– Começo por lançar ao mar engodo tipo o utilizado na pesca à deriva, com meia de senhora e muito óleo de peixe.
2- Depois é só descobrir qual a isca que está a dar melhores resultados, exemplo Carapau, Sardinha, Lula, Camarão etc
3– Assim que o peixe começar a picar, deve-se começar logo a limpar o peixe apanhado, e a lançar ao mar as suas entranhas, pois estes pedaços que gentilmente irão ao fundo, vão criar muita guerra e excitação lá em baixo. Ainda sobre este ponto importa referir que é muito aborrecido especialmente quando nós vamos com amigalhaços numa de “A grande pescaria”, pois nestes casos nunca temos pessoal a bordo interessado em ficar de plantão a limpar o peixe apanhado. Todos nós o que queremos é ter uma cana nas mãos e sentir um toque rapidamente...
Também não será de desprezar o facto de já que ali estamos, lançarmos uma ou duas canitas à deriva. Às vezes a sorte pára à nossa porta, e pode ser que saia algo nas linhas de deriva que ninguém estava à espera.


Abraços & Keep Your Lines Tight.

Pedro Dray
 

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